Análise Fundamentalista
Tokens
Tokens são criptomoedas que são construídas em cima de uma plataforma já existente, como o Ethereum, e são utilizados para representar ativos digitais específicos, como bens, serviços ou ações. Os tokens são emitidos através de contratos inteligentes (smart contracts) e podem ter funções diversas, como direitos de voto ou participação em uma rede. Alguns exemplos de tokens são o Tether (USDT) e o Binance Coin (BNB).
Altcoins
Já as altcoins são criptomoedas alternativas ao Bitcoin, que foi a primeira e mais conhecida criptomoeda. As altcoins geralmente possuem características e funcionalidades diferentes do Bitcoin, como algoritmos de mineração diferentes ou recursos adicionais de segurança e privacidade. Alguns exemplos de altcoins são o Ethereum (ETH), o Litecoin (LTC) e o Ripple (XRP).
Tanto os tokens quanto as altcoins representam oportunidades de investimento no mercado de criptomoedas, mas é importante avaliar cada projeto individualmente antes de investir, considerando sua equipe de desenvolvimento, sua proposta de valor e sua base de usuários.
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e a sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoins podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimo sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas razoáveis sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e corporações. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, impor taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente – cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado “corrente de blocos” (block – bloco, chain – corrente). Esse ledger contém todas as transações processadas. Os registros digitais das transações são combinados em “blocos”.
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um ledger público, um erro ou uma tentativa de fraude podem facilmente ser detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A autenticidade de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes às dos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
A segurança das informações é garantida pela função hash (sem tradução exata), uma impressão digital intrínseca a cada bloco, que funciona para identificá-lo e para impedir alterações no seu conteúdo.
Então, se os dados do bloco forem alterados, o hash muda e denuncia a violação.
Estas regras tiram o incentivo de fraude, uma vez que blocos fora do padrão são facilmente detectados pelos demais.
Além disso, o fato de os dados não estarem centralizados em um servidor único, mas dispersos por um grupo de computadores independentes que fazem parte da rede, dificulta a ação de hackers.
Portanto, podemos concluir que a tecnologia Blockchain é extremamente segura, tanto em seu uso no mercado de criptomoedas quanto em seu uso empresarial.
O que é o que é blockchain?
Blockchain é um tipo de base de dados distribuída que guarda um registro de transações permanente e à prova de violação. A base de dados blockchain consiste em dois tipos de registros: transações individuais e blocos.
Um bloco é a parte concreta da blockchain onde são registrados algumas ou todas as transações mais recentes e uma vez concluído é guardado na blockchain como base de dados permanente. Toda vez que um bloco é concluído um novo é gerado. Existe um número incontável de blocos na blockchain que são ligados uns aos outros – como uma cadeia – onde cada bloco contém uma referência para o bloco anterior.
Clique na imagem abaixo para visualizar:
Ethereum é uma plataforma de blockchain descentralizada que permite a criação e execução de aplicativos descentralizados (dapps) e contratos inteligentes. A moeda nativa da plataforma é o Ether (ETH), que é usado como uma forma de pagamento pelos serviços de computação fornecidos pela rede Ethereum.
Ao contrário da Bitcoin, que foi projetada principalmente como uma moeda digital, Ethereum foi projetado como uma plataforma que poderia ser usada para a criação de vários tipos de aplicativos descentralizados, como exchanges de criptomoedas, plataformas de votação eletrônica, sistemas de identidade digital, entre outros.
A arquitetura de contratos inteligentes do Ethereum permite que desenvolvedores criem aplicativos autoexecutáveis que são executados exatamente como programados, sem a possibilidade de fraudes, atrasos ou interrupções por parte de terceiros.
Em resumo, Ethereum é uma plataforma de blockchain mais flexível e versátil que a Bitcoin, e sua moeda nativa, o Ether, tem sido amplamente adotada como uma forma de pagamento pela indústria de criptomoedas.
Quanto custa um Ethereum hoje?
(valores acima em Reais)
Você não precisa comprar um Ethereum inteiro. Pode comprar frações a partir de $10 (aproximadamente R$ 50,00) e toda a valorização / desvalorização irá impactar diretamente no seu aporte. Este ativo é excelente para investimentos a longo prazo, devido ao seu poder e importância para todo o mercado Cripto.
Estratégia de acumulação
Dollar Cost Averaging (DCA) é uma estratégia de investimento que consiste em investir uma quantia fixa de dinheiro em um ativo, como ações ou fundos mútuos, regularmente, independentemente das variações de preço. O objetivo é aproveitar o efeito acumulativo do investimento ao longo do tempo, minimizando o risco de compra no ponto mais alto e vendendo no ponto mais baixo.
Ao invés de investir uma grande quantidade de dinheiro em uma única oportunidade, o DCA permite que o investidor compre uma quantidade menor do ativo em intervalos regulares, o que suaviza o impacto das variações de preço no preço médio de compra. Assim, ao longo do tempo, o investidor adquire uma posição em um ativo a um preço médio, o que pode resultar em uma menor exposição ao risco do que se tivesse investido todo o dinheiro de uma só vez.
Em resumo, a estratégia de Dólar Custo Médio é uma opção para investidores que buscam a estabilidade a longo prazo, sem se preocupar tanto com variações de curto prazo do mercado. É importante lembrar, no entanto, que não há garantias de retorno em qualquer estratégia de investimento, e é sempre recomendável consultar um profissional financeiro antes de tomar qualquer decisão de investimento.
A mineração de criptomoedas é um processo utilizado para criar novas unidades de uma criptomoeda, validar transações e manter a integridade do seu blockchain. O processo é feito através da resolução de complexos problemas matemáticos, que exigem grande poder de processamento. Os mineradores utilizam seus computadores para resolver esses problemas e, como recompensa, recebem uma quantidade de criptomoedas.
Entre as vantagens da mineração de criptomoedas, podemos citar:
- Potencial de lucro: A mineração de criptomoedas pode ser altamente lucrativa, especialmente para aqueles que possuem equipamentos poderosos e baratos, como fontes de energia elétrica e hardware.
- Autonomia financeira: A mineração de criptomoedas permite aos mineradores a independência financeira, pois não há necessidade de ter um empregador ou uma autoridade central.
- Transparência: O blockchain é público e descentralizado, o que significa que as transações são registradas de forma transparente e as informações são acessíveis a qualquer pessoa.
No entanto, existem também desvantagens na mineração de criptomoedas, como:
- Custo elevado: A mineração de criptomoedas é extremamente intensiva em recursos, exigindo um grande investimento em hardware e energia elétrica.
- Competição: A mineração de criptomoedas é altamente competitiva, com mineradores competindo uns contra os outros para resolver os problemas matemáticos mais rapidamente.
- Impacto ambiental: A mineração de criptomoedas consome muita energia elétrica, o que pode ter um impacto negativo no meio ambiente.
- Regulação: A mineração de criptomoedas não é regulamentada em muitos países, o que pode levar a problemas legais e fiscais para os mineradores.
Em resumo, a mineração de criptomoedas tem suas vantagens e desvantagens, e é importante considerar cuidadosamente os custos e riscos envolvidos antes de se envolver nesse processo.
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Bitcoin (BTC): O Bitcoin é a primeira e mais conhecida criptomoeda. Sua blockchain, chamada Blockchain do Bitcoin, foi desenvolvida por Satoshi Nakamoto. Ela é uma blockchain pública, descentralizada e baseada em prova de trabalho.
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Ethereum (ETH): O Ethereum é uma plataforma blockchain que suporta a criação de contratos inteligentes e aplicativos descentralizados (DApps). Sua criptomoeda nativa é o Ether (ETH). A blockchain do Ethereum também é baseada em prova de trabalho, mas está em processo de migração para uma versão baseada em prova de participação chamada Ethereum 2.0.
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Binance Coin (BNB): A Binance Coin é a criptomoeda nativa da Binance Chain, uma blockchain desenvolvida pela Binance, uma das maiores exchanges de criptomoedas. A Binance Chain é usada principalmente para operações dentro do ecossistema da Binance, incluindo taxas de transação e participação em vendas de tokens.
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Ripple (XRP): O Ripple é um sistema de pagamento digital que também possui sua própria criptomoeda, chamada XRP. A blockchain usada pelo Ripple é conhecida como XRP Ledger. Diferentemente do Bitcoin e do Ethereum, o XRP Ledger é uma blockchain mais centralizada, operada pela Ripple Labs.
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Cardano (ADA): O Cardano é uma plataforma blockchain que busca oferecer um ambiente seguro e escalável para a execução de contratos inteligentes e desenvolvimento de aplicativos descentralizados. Sua criptomoeda nativa é o ADA. A blockchain do Cardano utiliza uma abordagem de prova de participação chamada Ouroboros.
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Litecoin (LTC): O Litecoin é uma criptomoeda que foi criada como uma “prata digital” para o “ouro digital” do Bitcoin. Ela utiliza uma blockchain semelhante à do Bitcoin, mas com algumas diferenças técnicas, como um tempo de bloco mais rápido e um algoritmo de mineração diferente chamado Scrypt.
Essas são apenas algumas das principais criptomoedas e suas blockchains associadas. Vale ressaltar que o ecossistema das criptomoedas é dinâmico e novas moedas e blockchains podem surgir, enquanto outras podem perder relevância ao longo do tempo.
O Bitcoin é uma criptomoeda descentralizada que permite transações financeiras sem a necessidade de intermediários, como bancos ou governos. Sua utilidade no mundo real inclui:
- Transferências internacionais mais rápidas e baratas: o Bitcoin permite enviar dinheiro para qualquer lugar do mundo com rapidez e sem taxas elevadas.
- Investimento: muitas pessoas compram Bitcoin como uma forma de investimento de longo prazo, esperando que seu valor aumente ao longo do tempo.
- Pagamentos online: algumas empresas e indivíduos aceitam o Bitcoin como forma de pagamento por produtos e serviços.
- Preservação do valor: como o Bitcoin é uma moeda digital finita e descentralizada, muitas pessoas o veem como uma forma de preservar o valor de suas economias em um ambiente inflacionário ou em tempos de incerteza econômica.
No entanto, é importante notar que o Bitcoin ainda é relativamente volátil e enfrenta desafios regulatórios em muitos países, o que pode afetar sua utilidade no mundo real.
“Having” ou “halving” do Bitcoin é um evento programado que ocorre aproximadamente a cada quatro anos, em que a recompensa dos mineradores de Bitcoin é reduzida pela metade. Esse processo é incorporado no protocolo do Bitcoin e tem como objetivo controlar a inflação da criptomoeda.
Quando o halving ocorre, a oferta de novos Bitcoins que entram em circulação diminui, o que pode levar a uma escassez temporária e, portanto, a um aumento no preço do Bitcoin no mercado. O último halving ocorreu em maio de 2020 e o próximo está previsto para acontecer em 2024.
Primeiro halving: ocorreu em 28 de novembro de 2012, quando a recompensa dos mineradores foi reduzida de 50 BTC para 25 BTC. Segundo halving: ocorreu em 9 de julho de 2016, quando a recompensa dos mineradores foi reduzida de 25 BTC para 12,5 BTC. Terceiro halving: ocorreu em 11 de maio de 2020, quando a recompensa dos mineradores foi reduzida de 12,5 BTC para 6,25 BTC.
Vale lembrar que a próxima redução na recompensa dos mineradores está prevista para ocorrer por volta de 2024, de acordo com a programação do protocolo do Bitcoin.
